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WAINER, O FOTÓGRAFO

 

João Wainer teve o início de sua carreira como fotógrafo no Grupo Folha de São Paulo, atuando, principalmente, para o jornal Agora. As pautas em que mais atuou tinham como foco a editoria de cotidiano, explicitando o dia a dia das pessoas da capital paulista.

 

Fica claro em sua atuação o foco em apresentar as pessoas em seu estado natural, como explica o também fotógrafo André Porto. “Para alguns fotógrafos, o que é considerado algo que atrapalha no resultado final da foto, o João entende como algo natural que faz parte do contexto daquela situação.

 

Segundo explica Porto, esta é uma das principais características do estilo fotográfico alcançado por João Wainer ao longo de sua carreira. Tanto é que o profissional o aponta como uma das suas referências para aprimoramento de fotografias quanto profissional do jornalismo fotográfico.

 

Alguns anos após atuar constantemente pelo grupo Folha de S. Paulo, Wainer decidiu dar um passo à frente de sua carreira ao criar um negócio próprio. O sucesso se deu de forma quase imediata. Tanto é que, mesmo se desligando do maior jornal do país, foi contratado para, por meio de sua nova empresa, atuar em nome da Folha.

 

Em sua gama de projetos podemos destacar alguns que marcaram pelo conjunto da obra. Entre eles está as fotografias da Casa de Detenção do Carandiru, presentes no livro “Aqui Dentro”, assinado por Wainer, André Caramante e Sophia Bisilliat. Ali é possível entender, por meio de suas fotografias originais, como se dá a vida dentro de uma prisão.

 

Os dramas e características de uma cadeia são apresentadas por meio de seus flashs. Outro trabalho que tem como atuação anos na profissão é conhecido como “retratos. Nele, Wainer apresenta diversas figuras famosas de nosso cotidiano, entre artistas, como Chico Buarque e Caetano Veloso, e políticos, como o ex-governador de São Paulo Gilberto Kassab. A diversidade de temas envolvendo as personalidades é de impressionar.

 

Ainda é possível ver trabalhos elaborados pelo fotógrafo em ambientes fora do Brasil. O principal deles foi a obra retratada no cotidiano da Nigéria, país em que visitou em trabalho para a Folha de S. Paulo. Nele é possível acompanhar a realidade vivenciada pela população local, desde a sua bagagem cultural até os problemas sociais enfrentados para seguir em um ambiente favorável humanamente.

 

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