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A visão de seus colegas

A trajetória de Hiller no fotodocumentarismo sempre veio acompanhada de alguns colaboradores que fazem de seu trabalho algo mais composto, como ele mesmo gosta de ressaltar. Em entrevistas feitas para o site com alguns de seus colegas de trabalho é possível  conhecer um pouco mais da profissão que aproxima o jornalismo da fotografia.


O jornalista André Julião, 28 anos se formou  na PUC de Campinas,  e logo após participou do curso Abril, onde teve uma conexão com a National Geographic Brasil e começou a fazer  trabalho de freelancer para a revista. Em seu primeiro trabalho para a National conheceu Érico Hiller, fazendo uma matéria sobre a única fronteira do Brasil com um país que fala a língua inglesa, a Guiana.


Segundo André, o trabalho de acompanhar fotodocumentaristas é dinâmico, deve-se fazer muita coisa em pouco tempo. Também conta que é possível conhecer lugares diferentes, descobrir informações únicas e garimpar histórias


Para que tudo isso aconteça , geralmente a ideia é financiada por alguma veículo que tenha interesse sobre a informação, em outras vezes o próprio fotodocumentarista pode sugerir a pauta. Quando foram para a Etiópia, por exemplo, Julião e Hiller produziam um trabalho autoral para o livro " Ameaçados" e viram a oportunidade de criar uma pauta para a revista
​Rolling Stone.


O jornalista
​​Renato Negrão, formado pela Federal  do Paraná, fez especialização de fotografia com Érico e desde de então criaram um vínculo de amizade, que resultou em uma parceria na produção de sua primeira obra, o livro Emergentes.


Negrão afirma que através de sua profissão consegue unir a imagem ao texto e assim construir historias. "o jornalismo me ajuda na fotografia,especialmente na construção de narrativas, de como contar uma boa historia através de imagens.'' Ainda afirma que no tempo de faculdade nunca foi interessado em materias e produções de hard news que sempre se interessou em projetos que requerem mais aprofundamento e mais tempo. 

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Já Paula Diniz, jornalista, formada no Paraná, pela UEL (Universidade Estadual de Londrina) em 2004. Chegou em São Paulo em 2010 para trabalhar como freelancer, antes disso já havia trabalhado em praticamente todas as áreas do jornalismo em sua cidade. A jornalista relata que a fotografia sempre esteve presente em sua vida, apesar de nunca ter se especializado, arrisca uns cliques se o trabalho do momento pede.

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Paula já tinha uma ideia de projeto que se aproximava do estilo de Hiller fotografar. Desde então, como ela mesma diz, começaram a  trocar figurinhas. Da parceria surgiu "Do excesso a essência" (pessoas que vivendo na essência com poucos recursos, mas felizes), na qual Érico é seu apoiador e também o mais recente trabalho de Hiller, Tênue Linha, que mostra os reflexos do tempo em lugares que passaram por uma grande transformação histórica, como por exemplo Nova Iorque, após o ataque de 11 de setembro. O projeto ainda está em fase de produção, processo no qual Paula estará presente.

André Julião

Renato Negrão

Paula Diniz

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