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No final dos anos oitenta, caía nas mãos de Érico Hiller um livrinho pequeno em preto e branco de autoria de Sebastião Salgado. Maravilhado pelo trabalho do fotógrafo, Érico – que quando jovem já dedicava um tempo considerável a desenhos, ilustrações, histórias em quadrinhos e artes em geral – sentiu-se “absurdamente instigado a compreender os processos fotográficos”. Surgia a partir daí, o vislumbre da fotografia em seus planos de carreira.

 

Mais tarde, quando chegou a hora de escolher, Érico optou por cursar Comunicação na ESPM, onde “aprendeu um pouco de tudo” e formou-se em 1999. Ao invés de seguir seus impulsos artísticos, foi trabalhar com informática. E já iniciado à fotografia, sentiu-se frustrado durante vários anos por não ter seguido o caminho que tanto admirava.

 

Por volta dos vinte e seis anos, no entanto, ele resolveu dar a si mesmo uma nova chance e se propôs o desafio de buscar novamente a fotografia em seu horizonte profissional, inscrevendo-se para fazer pós-graduação em fotografia no SENAC.

 

Com os olhos reabertos para aquilo que sempre quisera fazer, Érico deixou o emprego para começar tudo do zero e voltou a entender a fotografia como o centro de sua vida em 2003, iniciando em seguida sua carreira como fotógrafo.

 

Hoje, cerca de dez anos depois, ele trabalha como fotógrafo documental, tem fotografias publicadas em editorias importantes como a National Geographic Brasil e é autor de duas publicações independentes: Emergentes (2008) eAmeaçados (2012)

PERFIL - ÉRICO HILLER

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